• Carregando...
Abdelmalek Droukdel, líder da Al Qaeda no Magreb Islâmico, em foto divulgada em julho de 2010. A França anunciou que Droukdel foi morto por forças francesas no Mali
Abdelmalek Droukdel, líder da Al Qaeda no Magreb Islâmico, em foto divulgada em julho de 2010. A França anunciou que Droukdel foi morto por forças francesas no Mali| Foto: AFP

Forças francesas mataram o líder da Al Qaeda no Maghreb Islâmico, Adelmalek Droukdel, anunciou nesta sexta-feira (5) a ministra das Forças Armadas da França, Florence Parly.

Droukdel, também conhecido pelo nome de guerra Abu Musab Abdul Wadud, e vários de seus aliados foram mortos em uma ação de forças francesas e parceiros no norte do Mali na quarta-feira (3), disse Parly.

A ministra disse ainda que as operações contra o Estado Islâmico, outra ameaça terrorista na região, também continuam, e que as forças armadas francesas capturaram, em 19 de maio, Mohamed el Mrabat, um veterano jihadista e "membro importante" do Estado Islâmico. Ela descreveu as operações como um "golpe severo" aos grupos terroristas.

Desde 2013, a França conduz operações para conter o terrorismo na região do Sahel - que compreende Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânica e Níger.

Droukdel, um ex-combatente da guerra civil da Argélia nos anos 1990, transformou o Grupo Salafista de Chamado e Combate na Al Qaeda no Magreb Islâmico e liderou o movimento como um braço da rede global de terrorismo na região do Sahel, segundo a Associated Press. Sob a sua liderança, o grupo assumiu a autoria de diversos ataques mortais na Argélia. Mais tarde, ele comandou ataques contra militares de Mali e as forças de negociação de paz da ONU que trabalham para estabilizar o país.

Manifestantes se reúnem na praça da Independência em Bamako, 5 de junho de 2020. Imam Mahmoud Dicko, uma das personalidades mais influentes no cenário político do Mali, convocou uma marcha contra as políticas do presidente do país, Ibrahim Boubacar Keïta
Manifestantes se reúnem na praça da Independência em Bamako, 5 de junho de 2020. Imam Mahmoud Dicko, uma das personalidades mais influentes no cenário político do Mali, convocou uma marcha contra as políticas do presidente do país, Ibrahim Boubacar Keïta| MICHELE CATTANI / AFP

As negociações para um acordo de paz são dificultadas pela instabilidade política no Mali, um dos países mais pobres do mundo e que enfrenta a presença de vários grupos militantes em seu território. Uma tentativa fracassada de golpe em 2012 acabou abrindo caminho para que grupos ligados a Al Qaeda tomassem o controle da região norte do país. Nesta sexta-feira, dezenas de milhares de pessoas marcharam na capital, Bamako, exigindo a saída do presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, em demonstração de força da oposição ao governo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]