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Ingrid Betancourt está viva, segundo refém que escapou das Farc

A ex-candidata à presidência da Colômbia permanece em cativeiro, assim como três americanos seqüestrados pela guerrilha.

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O governo francês se mantém "contrário a uma ação militar" para libertar a cidadã franco-colombiana Ingrid Betancourt, declarou nesta sexta-feira à noite o Ministério francês das Relações Exteriores, após o anúncio de que o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, determinou ao Exército que a resgate pela força.

"Estamos verificando a veracidade das declarações atribuídas ao presidente Uribe", declarou à AFP o porta-voz do Ministério, Jean-Baptiste Mattei.

"Reafirmamos nossa posição firme sobre o assunto: somos contra uma ação militar que poderia colocar em perigo a vida dos reféns", disse.

Uribe ordenou nesta sexta às autoridades do Exército que "libertem por meios militares" Ingrid Betancourt e três americanos seqüestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

"As Farc não querem um acordo humanitário, por isso insistiremos no resgate pela via militar", argumentou Uribe.

O novo presidente francês, Nicolas Sarkozy, conversou por telefone na quinta à noite com seu colega colombiano e, na sexta, recebeu a família de Betancourt, desaparecida desde fevereiro de 2002.

Segundo Melanie Betancourt, filha de Ingrid, "o presidente Sarkozy comunicou ao presidente Uribe até que ponto acreditava firmemente em uma solução negociada e em nenhuma hipótese em uma libertação pela força que, como sabemos, é um fracasso".

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