O governo de transição do Mali anunciou neste sábado (9) a libertação da religiosa colombiana Gloria Cecilia Narváez, que havia sido sequestrada em 7 de fevereiro de 2017, na fronteira do país africano com Burkina Fasso, por um grupo jihadista aliado à Al Qaeda.
O presidente malinês, Assimi Goita, foi responsável por receber a irmã e garantiu, por meio de comunicado, que as autoridades locais estão “fazendo todos os esforços para libertar todas as pessoas, locais ou estrangeiras, que estão sendo feitas reféns no território do Mali”.
Além disso, o chefe do governo interino exaltou a “coragem e a valentia” da colombiana, além de ter garantido que a libertação da religiosa é fruto de quatro anos e oito meses de esforços conjuntos de vários serviços de inteligência. A irmã, após encontro com Goita, embarcou em avião com direção a Roma, na Itália, de acordo com fontes da Igreja Católica.
Narváez, de 57 anos e integrante da Congregação Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada, foi sequestrada em fevereiro de 2017 em Karangasso, no sudoeste do Mali, onde realizou trabalho humanitário e de evangelização, que também havia feito no Benin.
Em novembro de 2018, o grupo jihadista Gaim, ativo na região do Sahel e aliado da Al Qaeda, publicou o nome de cinco reféns que havia feito, em lista que incluía o nome da colombiana.
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