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O general norte-americano Michael Ryan viajou hoje à região oeste do Afeganistão para investigar alegações de que seis mulheres e duas crianças morreram em um bombardeio promovido pela Força Aérea dos Estados Unidos, informaram autoridades locais.

Por meio de um comunicado, a coalizão militar liderada pelos EUA no país alega que o bombardeio de segunda-feira contra o distrito de Gozara, na província de Herat, causou a morte de 15 milicianos, entre eles um líder insurgente chamado Ghulam Yahya Akbari.

No entanto, Ekremuddin Yawar, um comandante de polícia no oeste do Afeganistão, afirmou que 13 pessoas haviam morrido, sendo seis mulheres, duas crianças e cinco homens. De acordo com ele, o grupo vivia em barracas no remoto interior afegão. As mortes de civis têm sido foco constante de tensão entre o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, e o governo dos EUA. Karzai exige que o Exército norte-americano seja mais cuidadoso para evitar a morte de civis.

Em resposta à afirmação de Yawar, Ryan viajou hoje a Gozara para reunir-se com autoridades locais e "ver qual é a situação", disse a capitã Elizabeth Mathias, uma porta-voz do Exército norte-americano. Por enquanto, porém, os EUA mantêm sua versão de que o bombardeio matou 15 militantes. Fotografias obtidas pela Associated Press retratando o resultado do ataque mostram o corpo de pelo menos um garoto. Também são vistos alguns corpos de homens, carcaças de ovelhas e tendas destruídas.

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