Edmundo González Urrutia, opositor que enfrentou e venceu – segundo as atas divulgadas pela plataforma opositora e reconhecidas pelos EUA – o ditador Nicolás Maduro nas eleições de julho, deu suas primeiras declarações neste domingo (8) após desembarcar na Espanha, onde se refugiou após ser alvo de perseguição do chavismo.
González divulgou um áudio no aplicativo de mensagens WhatsApp, amplamente distribuído pela opositora Plataforma Unitária Democrática (PUD), afirmando que sua partida da Venezuela foi marcada pelas “pressões, coações e ameaças” que visaram impedi-lo de ir à Espanha. Apesar dos desafios enfrentados, ele expressou sua confiança de que a luta pela liberdade e recuperação da democracia na Venezuela continuará.
“Queria informar que hoje, pela manhã, cheguei a Madri. Minha saída de Caracas foi cercada de episódios de pressões, coações e ameaças de não permitirem minha partida. Confio que em breve continuaremos a luta pela liberdade e pela recuperação da democracia na Venezuela. Um forte abraço a todos", disse o opositor no áudio. Mais cedo, a opositora María Corina Machado disse que González saiu da Venezuela porque estava correndo risco de vida no país.
Conforme informações do portal argentino Infobae, o opositor desembarcou em Madri na tarde deste domingo. Ele estava em uma aeronave da Força Aérea espanhola, acompanhado de sua esposa, que também estava sob ameaça do chavismo, e do secretário de Estado de Relações Exteriores da Espanha, Diego Martínez Belío.
González foi recebido na Espanha por Susana Sumelzo, secretária de Estado para a América Ibérica e países de língua espanhola no Mundo, que afirmou que o país europeu já iniciou os trâmites legais para fornecer asilo legal ao opositor de Maduro.
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