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Ataque a clínica atou um policial e outras duas pessoas na sexta-feira (27) | Reuters
Ataque a clínica atou um policial e outras duas pessoas na sexta-feira (27)| Foto: Reuters

O ataque a uma unidade da clínica Colorado Planned Parenthood, que matou um policial e outras duas pessoas na sexta-feira (27), mostra que os dois lados do debate sobre aborto nos Estados Unidos precisam “diminuir o tom”, disse o governador do Estado neste domingo (29).

O governador John Hickenlooper falou nesta manhã depois que autoridades não identificadas confirmaram à NBC News e a outros veículos de mídia que o atirador suspeito havia murmurado “chega de restos de crianças!” assim que foi detido depois do ataque à clínica de Colorado Springs.

A Planned Parenthood fornece serviços de saúde para homens e mulheres, incluindo paternidade planejada e aborto.

O comentário atribuído a Robert Lewis Dear, de 57 anos, pode ter sido uma referência às atividades abortivas da Planned Parenthood e seu papel em fornecer tecido fetal a pesquisadores – assunto quente nas eleições de 2016 para a presidência dos EUA.

Hickenlooper, que é democrata, disse à CNN que o assassinato e atos similares de violência em massa são oriundos da “retórica inflamatória que vemos em todos os níveis”, em referência ao debate cada vez mais quente sobre aborto.

“Eu acredito que devemos ter uma discussão ao menos para pedir mais cuidado quando falamos sobre esses assuntos, para que não tenhamos pessoas a ponto de sair e cometer atos de violência”, disse ele, que descreveu o episódio como “uma forma de terrorismo”.

O crime na sexta-feira pode ter sido o primeiro ataque com vítimas fatais a uma unidade de assistência ao aborto nos Estados Unidos em seis anos. A clínica de Colorado Springs tem sido, diversas vezes, alvo de protestos e de ativistas anti-aborto.

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