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Nome do sucessor interino de Mbeki (foto) não foi indicado, mas nome que ganha força é do seu vice-presidente, Kgalema Motlanthe | Siphiwe Sibeko / Reuters
Nome do sucessor interino de Mbeki (foto) não foi indicado, mas nome que ganha força é do seu vice-presidente, Kgalema Motlanthe| Foto: Siphiwe Sibeko / Reuters

O partido governista Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês) afirmou que a renúncia do presidente sul-africano, Thabo Mbeki, passa a valer nesta quinta-feira (25) desta semana. O chefe da sigla no Parlamento, Nathi Mthetwa, sugeriu formalmente que o afastamento do líder passe a valer nesse dia. A moção foi aparentemente aprovada sem votação.

Mthetwa não apontou qual seria o sucessor interino de Mbeki. Mas o presidente do ANC, Jacob Zuma, indicou mais cedo nesta segunda-feira (22) que a escolha recairia sobre seu vice-presidente Kgalema Motlanthe.

As eleições nacionais estão previstas para o ano que vem. Zuma é o favorito na corrida presidencial.

Mais tarde nesta segunda-feira, o arcebispo Desmond Tutu, considerado uma autoridade moral na África do Sul, criticou a luta política que provocou a queda do presidente Thabo Mbeki.

Para Tutu, Mbeki fez inimigos por causa de sua "intolerância frente aos desafios e à divergência".

"Esses inimigos conseguiram sua vingança, e estão se regozijando enquanto esfregam o nariz na lama", afirmou o arcebispo. "Não houve princípios nisso. É o bom e velho olho por olho."

A relação entre Tutu e Mbeki ficou estremecida após o arcebispo criticar o político por ter feito pouco para combater a pobreza. Ele também foi censurado por partidários de Zuma, ao afirmar que este não seria a pessoa adequada para ser o presidente sul-africano, após ser acusado por estupro e corrupção. As informações são da Associated Press.

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