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O governo do Chile reiterou neste domingo (14) que apresentará uma reforma à lei antiterrorista e mudanças no sistema nacional de inteligência para reforçar a segurança pública por conta do atentado com bomba na segunda-feira passada em uma estação do metrô de Santiago.

"Precisamos de uma série de modificações legais para dotar uma democracia do século XXI de ferramentas para enfrentar este tipo de crime", disse aos jornalistas o porta-voz do Executivo, Álvaro Elizalde.

O ministro secretário geral de governo explicou que o país precisa uma lei antiterrorista que "cumpra os padrões internacionais" e que, ao mesmo tempo, dê os "instrumentos" para que episódios como a explosão de segunda-feira, que deixou 14 feridos, sejam penalizados com dureza. Na falta de mais detalhes sobre as mudanças na legislação, o governo deu a entender que a reforma procura endurecer as penas contra os que cometam atos terroristas e facilitar que haja mais punições, além das que a justiça ditou até agora.

O porta-voz também afirmou que será feito "um redesenho de todo o sistema nacional de inteligência", que incluirá reforçar as atribuições e os recursos da Agência Nacional de Inteligência (ANI) para que o organismo possa ter agentes infiltrados. Ele lembrou que está sendo discutida uma reforma da lei de controle de armas para endurecer as penas pela posse ilegal de armamento.

Por outro lado, o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, ressaltou hoje em uma entrevista ao jornal "El Mercurio" que o Chile é um país "tranquilo", embora tenha reconhecido que há "grupos terroristas que querem prejudicar a democracia e pessoas inocentes"

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