O governo de facto de Honduras disse nesta segunda-feira (21) que responsabilizará o Brasil por possíveis atos de violência como consequência de ter dado refúgio ao presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, em sua embaixada na capital Tegucigalpa.
Em uma nota de protesto da chancelaria interina, o governo de facto afirmou que é "inaceitável" que desde a embaixada do Brasil "se formulem chamados públicos à insurgência e à mobilização política" por parte de Zelaya.
"A tolerância e a provocação que se realiza desde o local dessa representação do Brasil são contrárias às normas do direito diplomático e transformam a mesma e seu governo nos responsáveis diretos dos atos violentos que possam suscitar dentro e fora dela (embaixada)", disse a chancelaria do governo interino.
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