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O Governo boliviano manifestou nesta sexta-feira (2) que Evo Morales é um dos presidentes "mais pobres" da América Latina, respondendo assim a um diário nacional que revelou que o patrimônio do líder triplicou nos últimos seis anos.

A ministra da Comunicação, Amanda Dávila, se pronunciou em resposta ao diário "El Deber", da região oriental de Santa Cruz, que informou que o patrimônio de Morales subiu de US$ 110 mil, em 2006, quando assumiu a Presidência, para US$ 388.657 este ano, segundo dados da Controladoria do Estado.

"O presidente Evo Morales é um dos presidentes mais pobres da América Latina", disse Dávila à agência estatal "ABI", e acrescentou que o patrimônio do líder "aumenta somente pela valorização dos seus bens".

Segundo a ministra, o patrimônio de Morales consta de "uma casinha" em um bairro popular da cidade central de Cochabamba, "uma cabana" em Chapare, seu reduto político e sindical, e algumas cabeças de gado em Orinoca, na região andina de Oruro.

Dávila insistiu que o presidente boliviano é o que tem o menor salário entre todos os líderes da região, pois seus vencimentos mensais equivalem a US$ 2.100, enquanto, segundo ela, o uruguaio José Mujica recebe US$ 12 mil.

O salário mínimo da Bolívia, um dos países mais pobres da América Latina, é de US$ 144 mensais, enquanto o vencimento médio não passa de US$ 546.

Antes de Morales, o salário presidencial era de US$ 4.300, mas o governante o reduziu em 2006 para US$ 2.100, a fim de dar um sinal de austeridade, segundo disse na época.

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