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O porta-voz do Governo da Líbia, Moussa Ibrahim, anunciou neste domingo (21) que pelo menos 1.667 pessoas morreram desde sábado à noite durante a ofensiva dos rebeldes sobre Trípoli.

Em entrevista coletiva concedida na capital líbia e transmitida ao vivo pela rede "Al Jazeera", Ibrahim afirmou que a situação é "dramática" e que os hospitais estão lotados, antes de lançar um último pedido para um diálogo.

O porta-voz governamental relatou que 376 pessoas morreram e outras 900 ficaram feridas na noite deste sábado, enquanto outros 1.300 morreram e 5.000 ficaram feridos só neste domingo.

"A pacífica cidade de Trípoli se transformou em um inferno por causa do apoio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aos grupos terroristas. Os bombardeios da aliança permitiram o avanço dos rebeldes, e as mortes se produziram nesses ataques e nos combates", assinalou, e afirmou que a apuração de vítimas procede de fontes hospitalares.

"Os combates vão se intensificar, já que vamos lutar para defender Trípoli contra o colonizador e seus agentes. E o quadro vai piorar, portanto deixemos de lado as armas e vamos iniciar um diálogo", acrescentou.

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