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O presidente francês Emmanuel Macron discursa na subprefeitura de Saint-Nazaire, na costa da península de Guerande, no oeste da França, em 22 de setembro de 2022.
O presidente francês Emmanuel Macron discursa na subprefeitura de Saint-Nazaire, na costa da península de Guerande, no oeste da França, em 22 de setembro de 2022.| Foto: EFE

Uma greve nacional na França nesta quinta-feira (29) causou interrupção no setor de energia, já que trabalhadores da indústria de energia nuclear aderiram à paralisação.

A greve de 24 horas do sindicato de eletricidade reduziu a capacidade da rede elétrica em um momento em que a França já enfrenta um número recorde de interrupções de reatores nucleares. O ataque reduziu a geração de energia nuclear em 3,3 gigawatts (GW).

A paralisação também causa interrupções nas escolas e nos transportes. Além de pedirem aumento salarial, os sindicatos se manifestam contra planos do presidente Emmanuel Macron de reforma no sistema previdenciário.

"Para nós, este é um ponto de partida, o início de um movimento", disse Philippe Martinez, líder do sindicato CGT, que lidera os protestos de quinta-feira, à emissora France 2 Television. "Temos um problema de poder de compra no país", reforçou.

A crise do custo de vida na Europa está pressionando a inflação salarial, à medida que empresas privadas e públicas enfrentam demandas dos trabalhadores para reduzir o impacto do aumento dos preços.

A proposta de aumento da idade de aposentadoria de seu nível atual de 62 anos – uma de suas principais promessas de campanha à reeleição – despertou sindicatos e outros oponentes de esquerda e permanece amplamente impopular em todo o país. As mudanças na idade de aposentadoria devem entrar em vigor no próximo ano.

A primeira-ministra de Macron, Elisabeth Borne, disse à agência de notícias francesa AFP nesta quinta-feira que o governo vai buscar diálogo. "Há questões importantes sobre as quais queremos discutir com outros partidos políticos, sindicatos e grupos de empregadores", disse Borne. "Partimos do pressuposto de que seremos capazes de manter um diálogo", acrescentou.

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