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Astrônomos da universidade de Pequim consideram descoberta “surpreendente”. | Nasa/Divulgação
Astrônomos da universidade de Pequim consideram descoberta “surpreendente”.| Foto: Nasa/Divulgação

Um grupo de cientistas descobriu um buraco negro com uma massa aproximadamente 12 bilhões de vezes maior que a do Sol, segundo publicou nesta quarta-feira a revista britânica Nature.

A equipe detectou um quasar que contém um buraco negro supermassivo em seu interior e que pertence a uma época na qual o universo tinha menos de 1 bilhão de anos.

O buraco negro de grande massa está localizado no coração de um quasar ultraluminoso, um corpo celeste de pequeno diâmetro e grande luminosidade que emite grandes quantidades de radiação.

Após analisar a descoberta, o grupo de astrônomos considera que o buraco negro se originou a cerca de 900 milhões de anos depois do Big Bang, algo que consideraram “particularmente surpreendente”.

A descoberta e o estudo posterior foram realizados por uma equipe de astrônomos da universidade de Pequim e coordenado por Xue-Bing Wu, professor do departamento de astronomia dessa universidade.

Raridade

O astrônomo do Max Planck Institute for Astronomy Bram Venemans reagiu em artigo da Nature à descoberta e afirmou que “descobrir buracos negros pertencentes ao início dos tempos cósmicos é algo estranho”.

Apesar da rareza desta descoberta, Venemans especificou que “a tecnologia atual e futura dará a possibilidade da ciência conhecer as características do universo durante as primeiras centenas de milhões de anos depois do Big Bang”.

Segundo a cosmologia atual, a origem do universo se remonta à grande explosão de um ponto de densidade infinita que gerou a matéria, o espaço e o tempo.

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