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A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse na quarta-feira que a crise na coalizão libanesa é uma clara tentativa de subverter a justiça, mas prometeu o prosseguimento do trabalho do tribunal internacional que investiga a morte do ex-premiê Rafik al-Hariri.

Numa tentativa de impedir que o governo do premiê Saad al-Hariri, filho do político morto, colabore com o tribunal da Organização das Nações Unidas (ONU), ministros de partidos rivais, inclusive do grupo xiita Hezbollah, renunciaram na quarta-feira, o que leva à queda da coalizão.

O tribunal da ONU deve indiciar membros do Hezbollah pelo crime, ocorrido em 2005.

"Vemos o que aconteceu hoje como um esforço transparente por essas forças dentro do Líbano, bem como por interesses fora do Líbano, para subverter a justiça e abalar a estabilidade e o progresso do Líbano", disse Hillary durante visita a Doha.

"O trabalho do tribunal especial deve ser levado adiante, para que a justiça seja servida e a impunidade acabe", acrescentou ela.

"O Líbano precisa agora se unir por seus próprios interesses. O povo libanês precisa ir além do partido político. Não são os partidos políticos que serão levados a julgamento, são indivíduos."

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