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Diante da incerteza que ronda as candidaturas presidenciais na Venezuela, a ministra para a Educação Universitária da Venezuela, Yadira Córdova, afirmou nesta terça-feira (5) ter "quase certeza" de que o presidente Hugo Chávez irá formalizar sua candidatura à presidência no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na próxima segunda-feira (11).

Em um encontro com militantes universitários chavistas, Yadira disse ainda que o mandatário "faz piruetas e poderia mudar a data para o sábado", mas pediu que os estudantes estejam preparados para acompanhá-lo nesse dia.

Nesta terça-feira, em um comício eleitoral do governo, a voz de Hugo Chávez ressoou pelos alto-falantes cantando o hino nacional venezuelano, junto a um boneco em tamanho real do presidente socialista que dançava no palco. Contudo, apesar de aparecer em centenas de camisetas e chapéus de seus eufóricos seguidores, o próprio Chávez não esteve presente no comício em uma praça colonial renovada no coração da maior favela de Caracas.

A batalha de Chávez contra o câncer vem mantendo o líder fora das ruas durante a tumultuada corrida para a eleição presidencial de 7 de outubro na Venezuela. "Sem a sua presença física, estamos simplesmente redobrando nossos esforços", disse Armando Marenco, um militante que ajudou a organizar dois ônibus para levar cerca de 100 pessoas para a favela.

Chávez, que busca a reeleição para um terceiro mandato, não anunciou quando irá formalizar sua inscrição. Ele irá concorrer com Henrique Capriles, candidato único da coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD).

Opositor

Nesta semana, membros da campanha de Capriles anunciaram que a inscrição será feita no sábado (9), quando o candidato realizará uma caminhada de 10 quilômetros para chegar à sede do CNE. A informação foi divulgada por Antonio Ledezma, do comando de campanha de Capriles e atual prefeito metropolitano de Caracas.

"A todos os que acreditam na paz, a todos os que estejam de acordo com o progresso, convidamos a se somarem. Vai ser a grande mobilização pela Unidade", ressaltou Ledezma, em referência à coalizão opositora.

O prefeito acrescentou que "esta não é a candidatura de um só homem, é a candidatura de um povo que quer e que merece um futuro melhor". Em segundo lugar nas pesquisas, Henrique Capriles, que atualmente governa o estado de Miranda, manifestou que pretende vencer Chávez com cerca de 9 milhões de votos.

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