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Extremistas ligados à rede Al-Qaeda invadiram uma base das Forças Armadas no sul do Iêmen no domingo. Os terroristas entraram em confronto com militares e roubaram armas, segundo informaram autoridades nesta segunda-feira. O episódio deixou ao menos 106 mortos, 78 soldados e 28 radicais. Outros 55 soldados iemenitas foram sequestrados pelos insurgentes.

Os terroristas também apreenderam veículos blindados, peças de artilharia, espingardas e foguetes de uma base do Exército na região de Koud, a oeste da capital da província de Abyan, Zinjibar. Os radicais estão no controle da cidade desde maio passado, quando a instabilidade política ligada à revolta contra o ex-presidente Ali Abdullah Saleh gerou um vácuo de poder em algumas regiões do país.

Saleh renunciou no mês passado em um acordo de transferência de poder apoiado pelos EUA. Washington espera que a transição permita que novos líderes do Iêmen se posicionem contra a Al-Qaeda. Os confrontos ressaltam as dificuldades que devem ser enfrentadas por seu sucessor Abed Rabbo Mansour Hadi para combater os terroristas e restaurar a autoridade no sul do país.

Enquanto isso, Hadi afirmou em comentários transmitidos pela televisão que a luta contra a Al-Qaeda e o restabelecimento da segurança no país estavam entre suas prioridades. Ele falou durante uma reunião com dirigentes políticos do Iêmen.

Uma série de ataques atribuídos à Al-Qaeda foram realizados no Iêmen depois da posse de Hadi. O confronto de domingo foi seguido da demissão na semana passada do comandante militar da região sul juntamente com outros funcionários da segurança da província de Abyan.

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