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Em entrevista coletiva, o imã Feisal Abdul Rauf, impulsionador do projeto de construção de um centro islâmico no marco zero onde ficavam as torres gê­­meas destruídas nos atentados de 11 de setembro de 2001, criticou a islamofobia recente no país e voltou a defender a importância da mesquita.

Em meio aos reflexos da polêmica gerada pelo pastor evangélico Terry Jones, que pretendia queimar 200 cópias do Alcorão como protesto, a autoridade religiosa islâmica criticou o papel da mídia no caso. Após atrair grande atenção mundial, o pastor desistiu de seus planos. "A campanha contra ideologias radicais é responsabilidade da mídia, que pode aumentar o radicalismo assim como alimentar um sentimento moderado", disse.

Apelo

Durante o pronunciamento, Rauf também chamou a atenção a empresas e governos para que se juntem numa grande campanha a favor dos moderados religiosos. "A batalha que devemos en­­frentar juntos hoje não é entre muçulmanos e não muçulmanos, mas sim entre moderados de todas as religiões contra extremistas de todas as religiões", in­­dicou.

Para Rauf, todas as religiões têm extremistas. "Infelizmente, o islã também tem os que distorcem os valores da religião, mas não se enganem. O islã rejeita ca­­tegoricamente a morte de inocen­­tes. O terrorismo não representa nossa religião", argumentou.

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