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Ao menos 28 pessoas morreram no domingo em incêndio em um asilo na região central da Rússia. Nesta segunda-feira, autoridades do país responsabilizaram a administração do local por não ter conseguido retirar dali, a tempo de salvá-los, vários dos moradores.

- Os bombeiros receberam um alerta muito tardio a respeito do incêndio porque os funcionários do asilo esperaram, por algum motivo, 30 minutos antes de telefonar - disse Viktor Beltsov, porta-voz do Ministério de Emergências da Rússia, acrescentando que mais de 200 pessoas moravam no local.

O fogo começou no domingo, na hora do almoço, dentro do asilo, situado na cidade de Tula, 200 quilômetros ao sul de Moscou.

Essa tragédia é a mais recente de uma série de desastres envolvendo incêndios na Rússia, onde prédios administrados pelo governo costumam ser criticados devido à falta de manutenção e à ausência de procedimentos e equipamentos adequados de segurança.

Segundo Beltsov, o prédio incendiado em Tula, construído em 1952, não contava nem com um sistema de alarme e nem com equipamentos de combate ao fogo. As chamas já haviam se espalhado por 1.000 metros quadrados quando os bombeiros chegaram.

- Eles não tinham equipamento nenhum. Ainda assim, quando o fogo começou, os funcionários tiveram tempo suficiente para retirar os idosos. Os investigadores precisarão descobrir agora por que isso não aconteceu - afirmou.

Viktor Zubkov, primeiro-ministro da Rússia, ordenou a abertura imediata de um inquérito para apurar o caso.

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