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Parente de detento se desespera em frente à penitenciária de Tuluá, no sudoeste da Colômbia
Parente de detento se desespera em frente à penitenciária de Tuluá, no sudoeste da Colômbia| Foto: EFE/Ernesto Guzmán Jr.

Ao menos 51 pessoas morreram e 30 ficaram feridas ou intoxicadas devido a um incêndio ocorrido na madrugada desta terça-feira (28) em uma penitenciária da cidade de Tuluá, no sudoeste da Colômbia.

Segundo o diretor do Instituto Penitenciário e Carcerário Nacional (Inpec), general Tito Castellanos, o incêndio começou após um motim no qual alguns detentos atearam fogo em colchões. As chamas se espalharam por uma grande parte da prisão de segurança média. Entre os mortos há detentos e guardas, e a maioria foi vítima de intoxicação.

Castellanos disse à rádio Caracol que a tragédia, ocorrida na ala 8 do complexo penal, teve saldo de 51 mortos, sendo 49 dentro do presídio e dois em hospitais onde foram atendidos. O presídio de Tuluá abriga 1.267 detentos, de acordo com ele.

“Minha solidariedade às famílias das vítimas da prisão de Tuluá, (no departamento de) Valle del Cauca, que perderam suas vidas após um motim que provocou um incêndio nas primeiras horas desta manhã. As investigações relevantes já estão em andamento para esclarecer os fatos”, disse o ministro da Justiça colombiano, Wilson Ruiz Orejuela, no Twitter.

De acordo com os primeiros depoimentos, o incêndio começou por volta de 1h (23h de segunda-feira em Brasília) e, embora os bombeiros tenham chegado rapidamente para combater as chamas, muitas das vítimas morreram por inalação de fumaça.

O presidente da Colômbia, Iván Duque, que está em visita oficial a Portugal, também lamentou a tragédia e manifestou solidariedade às famílias das vítimas.

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