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"Nave Lunar" não tripulada partiu do centro espacial Sriharikota para uma missão de dois anos | Babu / Reuters
"Nave Lunar" não tripulada partiu do centro espacial Sriharikota para uma missão de dois anos| Foto: Babu / Reuters

Os cientistas têm melhores mapas do distante Marte que da lua, onde já caminharam astronautas. Porém a Índia espera mudar esse panorama, com sua primeira missão lunar, não tripulada, lançada na madrugada desta quarta-feira (22). O Chandrayaan-1 - que significa "Nave Lunar" em sânscrito - partiu do centro espacial Sriharikota, no sul da Índia, para uma missão de dois anos. O projeto pretende realizar o trabalho de base para outras expedições espaciais do país.

Os cientistas, aplaudindo, acompanharam a decolagem pelos computadores, enquanto perdiam a aeronave de vista, entre as nuvens. "Este é um momento histórico para a Índia", afirmou G. Madhavan Nair, presidente da Organização Indiana de Investigação Espacial. "Começamos nossa viagem à lua e a primeira etapa transcorreu perfeitamente bem.

A principal meta do projeto é realizar mapas cartográficos não apenas da superfície da lua, mas também em regiões mais profundas do satélite. Com a missão, a Índia se uniu a outros países asiáticos que possuem naves orbitando ao redor da Lua, China e Japão. Os Estados Unidos, primeiro país a levar homens à superfície lunar, proporcionou equipe de mapeamento à missão indiana.

Ainda que grande parte da tecnologia para se chegar à Lua não tenha mudado, os analistas afirmam que as equipes cartográficas atuais conseguem explorar novas áreas, incluindo zonas abaixo da superfície.

Em 2003, a China foi o primeiro país asiático a lançar um homem ao espaço. No mês passado realizou seu primeiro passeio espacial. No ano passado, Pequim destruiu um velho satélite em órbita com um míssil lançado da terra, sendo o terceiro país a conseguir algo similar, após Estados Unidos e Rússia.

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