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Paciente será tratado no Hospital Royal Free, em Londres | Sean Dempsey/Efe
Paciente será tratado no Hospital Royal Free, em Londres| Foto: Sean Dempsey/Efe

910 casos de ebola já foram registrados em Serra Leoa, com 392 mortes. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) Mais de 225 trabalhadores de saúde foram infectados por e quase 130 morreram.

O primeiro cidadão britânico infectado com o vírus ebola chegou a Londres na noite de ontem, em um jato da Força Aérea Real, informou a rede BBC. O britânico, que não teve sua identidade revelada, estava trabalhando em um centro de tratamento de ebola no leste de Serra Leoa, região mais afetada pelo surto do vírus.

De acordo com o diretor de comunicações do Ministério da Saúde de Serra Leoa, Sidie Yayah Tunis, o paciente foi levado em um ambulância ao principal aeroporto do país, na cidade de Lungi, e depois transferido para o Reino Unido. Segundo o Departamento de Saúde da Grã-Bretanha, o paciente será tratado no Hospital Royal Free, em Londres, que conta com uma unidade isolada para doenças infecciosas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que está avaliando a transferência de uma de suas médicas, também infectada com o vírus em Serra Leoa. A nacionalidade da funcionária da organização não foi revelada. "Esta é a primeira vez que um funcionário da OMS foi infectado", informou a agência de saúde da ONU em comunicado.

De acordo com a OMS, Serra Leoa já registrou 910 casos de ebola, com 392 mortes. Ainda segundo dados da organização, em toda a África, mais de 225 trabalhadores de saúde foram infectados e quase 130 morreram. Após serem infectados, dois norte-americanos e um médico espanhol foram transferidos para os seus países e receberam um tratamento experimental para o ebola. O espanhol morreu, mas os norte-americanos receberam alta nesta semana. Segundo o fabricante, o fornecimento do medicamento já está esgotado.

Congo

O ministro da Saúde do Congo, Felix Kabange Numbi, confirmou ontem que duas mortes por Ebola foram registradas no país. Segundo ele, dois de oito casos analisados na província de Equateur, no noroeste do Congo, deram positivo. As autoridades acreditam, no entanto, que o número de vítimas seja maior, com 13 mortes pela doença.

O ministro informou que outras 11 pessoas apresentam sintomas suspeitos e estão isoladas, sendo que 80 possíveis contaminados estão sendo rastreados.

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