Londres - Com um apelo feito aos jurados para que esqueçam o tratamento dado pela mídia ao assunto, começaram ontem as audiências do inquérito sobre
a morte de Jean Charles de Menezes, há três anos, em Londres. Agentes da Scotland Yard o identificaram erroneamente com um imigrante africano suspeito de terrorismo.
O inquérito, que será comandado pelo juiz Michael Wright, tem como principal função estabelecer se houve homicídio culposo ou doloso na desastrada operação policial que resultou na execução do eletricista mineiro com sete tiros na cabeça.
Nos próximos três meses, 70 pessoas prestarão depoimento, com mais de 40 policiais, incluindo os dois agentes que dispararam contra Jean Charles protegidos da visão do público por uma tela. O caso está sendo acompanhado por um júri popular de 11 pessoas.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião