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Uma equipe de especialistas em armas químicas da Organização das Nações Unidas (ONU) chegou em Damasco e começará a trabalhar na segunda-feira (19) para investigar o possível uso de armas químicas na guerra civil na Síria.

O governo do presidente Bashar Al-Assad e os rebeldes que lutam contra ele têm se acusado mutuamente de utilizarem armas químicas, uma ação que os Estados Unidos havia dito que cruzaria o limite em um conflito que já matou 100 mil pessoas.

Discussão

Assim como a guerra na Síria, o tema de armas químicas vem dividindo as potências mundiais. Washington informou em junho acreditar que as forças de Assad haviam usado as armas em pequena escala, enquanto Moscou afirmou em julho que os rebeldes tinham lançado gás sarin perto de Aleppo, em março.

Investigação

A equipe da ONU, incluindo especialistas em armas da Organização para a Proibição de Armas Químicas, tentará definir apenas se armas químicas, incluindo o sarin e outros agentes tóxicos, foram utilizados, e não quem as usou.

O time de 20 membros se recusou a fazer comentários a repórteres ao chegar em hotel no centro de Damasco neste domingo. Um comunicado das Nações Unidas em Nova York informou que eles irão começar a trabalhar na segunda.

Anteriormente, as autoridades da Síria insistiram que eles deveriam investigar apenas as denúncias de uso de armas químicas em Khan al-Assal, perto de Aleppo, mas foi pedido à equipe que avalie no mínimo uma dúzia de outros incidentes, principalmente ao redor de Damasco, Homs e na cidade de Saraqeb.

Os especialistas planejam visitar Khan al-Assal e dois outros locais, que não foram especificados.

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