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O Irã aumentou temporariamente em cerca de 30% a sua produção de gasolina, na terça-feira (17), para mostrar ao Ocidente que pode lidar com eventuais sanções à importação de combustíveis.

O ministro do Petróleo, Massou Mirkazemi, disse que a produção diária passou de 44,5 para 58,5, milhões de litros. O consumo doméstico é de cerca de 66,5 milhões de litros por dia.

O aumento foi feito em três usinas petroquímicas no sul do Irã, e vai durar poucos dias, segundo o ministro, deixando claro que não se trata de uma estratégia economicamente viável em longo prazo.

"Com esta medida gostaríamos de demonstrar que o Ocidente não pode usar quaisquer limitações à venda de gasolina para o Irã como uma ferramenta contra a República Islâmica", disse Mirkazemi em entrevista coletiva.

O Irã é o quinto maior exportador de petróleo do mundo, mas não tem suficiente capacidade de refino para atender à sua demanda doméstica por gasolina, o que lhe obriga a importar 40 por cento do total usado no país.

Isso deixa o Irã vulnerável a eventuais sanções ao comércio de gasolina, o que poderia ser parte da pressão ocidental contra o programa nuclear iraniano.

Os EUA e seus aliados temem que o Irã esteja desenvolvendo armas nucleares, mas a República Islâmica assegura que seu objetivo é apenas gerar energia para fins civis.

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