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O Irã continuará a cooperar com a comissão de vigilância atômica da ONU para acabar com as repressões aos seu programa nuclear, disse um oficial iraniano no domingo, acusando os países ocidentais de tentar atrapalhar o processo.

Seis potências mundiais concordaram na sexta-feira em adiar a votação sobre sanções mais rígidas da ONU ao Irã pelo menos até o final de novembro, para esperar pelos relatórios da Agência Internacional de Energia Nuclear (IAEA) e o negociador da União Européia, Javier Solana.

Os Estados Unidos e a França procuraram medidas mais rápidas para pressionar o Irã e sua recusa em parar com o enriquecimento de urânio, que o ocidente suspeita ser voltado para armas nucleares. O Irã nega essas acusações.

"O processo que algumas nações radicais seguiram até o momento deve atrapalhar o clima positivo, que tem aumentado desde que a República Islâmica do Irã passou a cooperar com a agência", disse o porta-voz do Ministério do Exterior, Mohammad Ali Hosseini.

"Isso não os ajudou, então eles foram forçados a ser pacientes", disse Hosseini numa conferência, acrescentando que outros estados estavam apoiando a cooperação do Irã com a IAEA.

"Para parar com as possíveis sanções, estamos continuando a trabalhar coma a agência e nossos esforços diplomáticos continuarão sem interrupções", acrescentou Hosseini.

Ministros do exterior dos Estados Unidos, Rússia, China, Alemanha, França e Grã-Bretanha pediram a Solana para manter o diálogo com o negociador nuclear do Irã, Ali Larijani, enquanto que a IAEA tenta clarear as dúvidas acerca das atividades nucleares do Irã.

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