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O Irã e o Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) deram um “passo importante” para resolverem os pontos pendentes ao alcançarem um “entendimento geral” que permitirá estabelecer um calendário que permita impulsionar sua cooperação conjunta.

O porta-voz do Organismo de Energia Atômica Iraniana (OEAI), Behrouz Kamalvandi informou do entendimento após a visita de uma delegação da AIEA à Teerã para discutir os últimos avanços na resolução das questões entre o organismo nuclear das Nações Unidas e a República Islâmica.

“O entendimento resultante das negociações com a delegação da AIEA, que aconteceu dentro dos interesses nacionais e das considerações de segurança do Irã, certamente vão facilitar as interações técnicas entre o país e a agência”, disse Kamalvandi.

A viagem dos técnicos da AIEA ao Irã aconteceu apenas três dias depois da visita o diretor-geral do organismo, Yukiya Amano, ao Irã, quando se reuniu com o presidente Hassan Rohani.

Após sua estadia no Irã, Amano disse que havia ainda muito trabalho a fazer para chegar a um acordo sobre as inspeções nucleares do Irã, apesar de ter indicado que caso tenham a plena colaboração iraniana seus analistas poderiam apresentar um relatório definitivo sobre as dúvidas que persistem sobre as possíveis dimensões militares do programa nuclear de Teerã antes do fim do ano.

Amano nunca tinha sido tão específico sobre quando seus analistas poderiam chegar a uma conclusão sobre estes pontos.

As dúvidas sobre atividades do passado e o acesso a locais que a AIEA precisa investigar são os grandes obstáculos que impedem a assinatura de um acordo atômico entre o Irã e o Grupo 51 (EUA, França, Rússia, China, Reino Unido mais a Alemanha) nas conversas que acontecem em Viena.

“A visita da delegação da AIEA poucos dias depois da viagem de Amano mostra a séria determinação de ambas as partes para melhorar a cooperação”, indicou Kamalvandi.

Kamalvandi indicou que estas reuniões com os técnicos foram “construtivas, diretas, com entendimento mútuo e progressos”.

Para poder investigar possíveis trabalhos militares do programa nuclear iraniano, a AIEA exige há um ano mais acesso às instalações e aos analistas iranianos, o que o Irã se recusa a aceitar.

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