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Ataque israelense a túneis do Hamas em Gaza| Foto: Reprodução/Facebook/idfonline

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) conduziram um ataque aéreo massivo contra posições do Hamas na Faixa de Gaza na madrugada desta sexta-feira (14), destruindo uma importante rede de túneis usada pelo grupo terrorista. O número de vítimas do conflito aumentou dos dois lados nas últimas horas: 119 palestinos e nove israelenses morreram em apenas quatro dias.

De acordo com as IDF, 160 aeronaves atingiram mais de 150 alvos subterrâneos no norte da Faixa de Gaza, em um ataque que durou quase 40 minutos e lançou cerca de 450 mísseis. Paralelamente aos ataques da Força Aérea, forças terrestres, artilharia e tropas blindadas posicionaram-se ao longo da fronteira e dispararam centenas de projéteis de artilharia e dezenas de projéteis de tanques contra alvos na Faixa de Gaza. Não houve invasão por terra, conforme havia sido informado pelas IDF na noite passada. O porta-voz disse que houve uma "falha de comunicação".

O jornal israelense Jerusalem Post tem outra teoria, no entanto. A notícia sobre a invasão terrestre teria levado o Hamas e a Jihad Islâmica a enviarem sua primeira linha de defesa aos túneis para começar a assumir posições. "O que eles não sabiam é que não havia ofensiva terrestre. Em vez disso, assim que saíram dos túneis, foram expostos a aeronaves israelenses. Em poucos minutos, o ataque ao 'Metrô' aconteceu", escreveu o editor-chefe da publicação, Yaakov Katz.

O ministério da Saúde em Gaza informou que o número de palestinos mortos no conflito aumentou para 119, incluindo 31 crianças, e que mais de 830 ficaram feridos. Segundo a rede de televisão Al Jazeera, centenas de famílias palestinas se abrigaram em escolas administradas pelas Nações Unidas (ONU) no norte de Gaza para escapar do fogo da artilharia israelense.

A ONG Save the Children informou que ao menos 30 escolas foram atingidas pelo bombardeio israelense dos últimos dias. Israel justifica os ataques a prédios civis afirmando que o Hamas usa essa infraestrutura para armazenar suas armas, em uma tentativa de dissuasão ao ataque contra seus recursos. Segundo a ONG, em Israel, uma escola foi atingida por foguetes do Hamas.

A ofensiva foi respondida com mais lançamento de foguetes do Hamas e da Jihad Islâmica contra cidades israelenses próximas à fronteira na manhã de sexta-feira, sem causar mortes.

O primeiro-ministro de Israel disse nesta madrugada que a operação Guardião das Muralhas vai continuar "enquanto for necessário". " Eu disse que cobraríamos um preço muito alto do Hamas e de outras organizações terroristas. Estamos fazendo isso e continuaremos a fazê-lo com muita força", disse ele. "A última palavra não foi dita e esta operação continuará pelo tempo que for necessário para restaurar a tranquilidade e a segurança ao Estado de Israel".

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