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Israel se preparava para libertar cerca de 230 prisioneiros palestinos na segunda-feira, quase uma semana depois do planejado. O Estado judeu classifica a medida de um gesto de boa vontade para o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Os prisioneiros que serão libertados são apenas parte dos 11 mil palestinos detidos por Israel. A libertação deles deveria ter ocorrido na semana passada, durante o feriado muçulmano de Eid al-Adha.

Autoridades israelenses disseram que os palestinos pediram o atraso por conta de questões logísticas. Abbas estava participando da peregrinação do haj, em Meca, na Arábia Saudita.

Autoridades palestinas negaram o pedido de adiamento e disseram que ele ocorreu por conta dos procedimentos legais israelenses.

A libertação ainda estava atrasada nas primeiras horas da segunda-feira por conta de audiências na suprema corte de Israel, movidas por entidades israelenses de defesa dos direitos humanos, que geralmente se opõem a libertação de prisioneiros palestinos.

Mas Yaron Zamir, porta-voz do serviço penitenciário de Israel, disse que 227 prisioneiros serão soltos por volta do meio-dia (horário local).

No mês passado, Israel anunciou que libertaria 250 prisineiros, mas a lista final veio com somente 227 nomes e ainda não estava claro quantos deles serão libertados.

A maioria dos prisioneiros a serem libertados devem ser enviadas à Cisjordânia ocupada, sede do govermo de Abbas. Dez deles devem ir para a Faixa de Gaza, cujo controle foi tomado pelo grupo de militantes islâmicos Hamas em junho de 2007 após confronto com forças do grupo secular Fatah, leais a Abbas.

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