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Militantes da Jihad Islâmica exibem armas em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, após bombardeios israelenses | Ibraheem Abu Mustafa/Reuters
Militantes da Jihad Islâmica exibem armas em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, após bombardeios israelenses| Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Uma trégua mediada pelo Egito entre Israel e grupos militantes da Faixa de Gaza entrou em vigor on­­tem, após quatro dias de violência em que 25 palestinos foram mortos e 200 foguetes foram disparados contra Israel.O número de foguetes disparados diminuiu drasticamente após a entrada em vigor do cessar-fogo, durante a madrugada. Os militares israelenses disseram que três incidentes foram registrados, sem vítimas, e que não houve bombardeios aéreos israelenses contra a Faixa de Gaza.

Tréguas em confrontos anteriores demoraram a "pegar", só se tornando plenamente efetivas após um ou dois dias.

Uma fonte graduada do go­­verno egípcio disse à Reuters por telefone, do Cairo, que ambos os lados "concordaram em suspender as atuais operações", e Israel concordou em "parar os assassinatos" de militantes. Esse funcionário de segurança acrescentou que o objetivo da trégua é "ini­­ciar uma calma abrangente e mútua".

Potências e entidades mundiais, como Organização das Na­­ções Unidas, Estados Unidos, União Europeia, França e Liga Ára­­be, haviam feito um apelo para que ambos os lados tivessem mo­­deração.

A violência na região, a pior em vários meses, começou na sexta-feira, quando Israel matou um militante acusado de tramar um ataque contra o território israelense a partir do Egito.

Israel diz que desde então os militantes de Gaza já lançaram cerca de 200 foguetes contra suas cidades e vilarejos do sul, ferindo oito israelenses.

Fontes médicas disseram que 20 dos palestinos mortos desde sexta-feira em Gaza eram militantes, e os outros cinco eram civis.

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