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Israel não demonstra sinais de que vai reduzir a ofensiva de sete dias contra o grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza. Ataques destruíram imóveis de vários membros do grupo nesta sexta-feira (2) e bombardeios atingiram uma mesquita, um dia depois da morte de um importante líder do grupo Sob pressão internacional, no entanto, Israel permitiu que 270 palestinos de Gaza que têm dupla cidadania e passaportes estrangeiros deixassem o território. Eles deverão se juntar a parentes que vivem nos Estados Unidos, Rússia, Turquia, Noruega, Bielo-Rússia, Casaquistão e outros países.

A pressão por um cessar-fogo cresceu, com a visita marcada do presidente da França, Nicolas Sarkozy, ao Oriente Médio na próxima semana. Sarkozy irá ao Egito, Israel e Cisjordânia.

Também nesta sexta-feira, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que adote uma resolução que force Israel a suspender imediatamente os bombardeios contra a Faixa de Gaza. Segundo a agência oficial de notícias da Síria, a SANA, al-Assad fez o apelo ao secretário-geral da ONU, Ban ki-moon, em conversa por telefone.

No que pareceu ser uma nova tática israelense, os militares telefonaram nesta sexta-feira para ao menos alguns dos imóveis para alertar os moradores sobre ataques iminentes. Em alguns casos, as aeronaves também dispararam bombas para alertar os civis antes de derrubar as casas com mísseis, de acordo com relatos de palestinos e oficiais israelenses.

Israel inciou a série de bombardeios no sábado passado sobre Gaza, em uma tentativa de interromper semanas de intensificação dos disparos de mísseis a partir de Gaza. A ofensiva foi um duro golpe para o Hamas, mas não acabou com os disparos por parte do grupo. Novos ataques nesta sexta-feira atingiram apartamentos em uma cidade no sul de Israel.

Depois de destruir complexos de segurança do Hamas no início da operação, Israel voltou sua atenção para os líderes do grupo. Em ataques atrás de ataques nesta manhã, aviões militares israelenses atingiram cerca de 20 imóveis supostamente pertencentes a militantes do Hamas e a membros de outros grupos armados, segundo palestinos.

A maior parte dos imóveis alvos dos ataques desta manhã pertenciam a líderes ativistas e pareciam estar vazios no momento do bombardeio. No entanto, um homem foi morto em um campo de refugiados de Jebaliya no norte de Gaza.

Ataques aéreos separados mataram cinco outros palestinos - incluindo um adolescente no leste de Gaza e três crianças que brincavam no sul do território, de acordo com o representante do Ministério da Saúde, Moaiya Hassanain.

Mais de 400 palestinos de Gaza foram mortos e cerca de 1,7 mil ficaram feridos na campanha israelense. O número de combatentes e civis mortos não é claro, mas o Hamas afirma que cerca de metade das vítimas são membros de sua força de segurança. Segundo a ONU, mais de 60 dos mortos são civis, 34 deles crianças. As informações são da Associated Press.

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