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Rabino protesta na frente da Casa Branca durante a visita do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu | Paul J. Richards/AFP Photo
Rabino protesta na frente da Casa Branca durante a visita do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu| Foto: Paul J. Richards/AFP Photo

Cerca de 100 israelenses, palestinos e ativistas americanos protestaram nesta segunda-feira em frente à Casa Branca por ocasião da reunião mantida entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Enquanto judeus israelenses ortodoxos protestaram contra o que consideram um abuso da religião por parte do Estado de Israel, os ativistas pró-palestinos se opuseram a uma hipotética intervenção militar no Irã.

"Queremos que Obama e os lobbies saibam que seria uma grande tragédia para os EUA e Israel realizar ações militares na região", disse à Agência Efe o ativista Andrew Meyer, porta-voz da Fundação Rachel Corrie, de direitos humanos. Para ele, é "materialmente impossível" que o Irã desenvolva armas nucleares e, por isso, ele defende a diplomacia como solução às tensões.

Meyer reiterou a reivindicação pelo fim imediato da "ocupação israelense" nos territórios palestinos e denunciou a grave situação humanitária desse povo.

Já o rabino Yisroel Dovid Weiss se opôs frontalmente à ação política e militar do governo de Benjamin Netanyahu porque considera que os governantes israelenses estão transformando a religião judaica em nacionalismo.

"O sionismo foi se convertendo em uma nova ideologia desenvolvida por gente que odeia Deus e consiste em transformar a religião em nacionalismo", declarou o rabino.

Porta-voz de um grupo de judeus americanos e israelenses, Weiss afirmou à Efe que "tomar uma parte de território e deixá-la para outras pessoas significa simplesmente abusar dos direitos humanos". Ele desaconselhou os lobbies nos EUA a falarem "em nome dos israelenses e do judaísmo".

O rabino se referiu ao discurso do presidente Obama no domingo passado no principal lobby pró-israelense nos EUA, o Aipac (Comitê de Assuntos Públicos Americano Israelense).

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