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O gabinete de segurança de Israel não conseguiu chegar a uma decisão durante uma sessão sobre possíveis medidas para aliviar o bloqueio na Faixa de Gaza, informou nesta quarta-feira um funcionário que participou do encontro. Funcionários israelenses haviam dito anteriormente que era provável que o gabinete flexibilizasse o bloqueio na fronteira terrestre do território palestino, em uma tentativa de minimizar as fortes críticas da comunidade internacional por causa da ação militar de Israel para interceptar uma frota humanitária. A ação israelense terminou com nove ativistas mortos.

O gabinete avaliava a possibilidade de permitir a entrada em Gaza de alguns itens hoje proibidos. Apesar disso, espera-se que Israel mantenha o bloqueio naval, argumentando que ele é preciso para evitar que o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, receba armas. Um funcionário presente disse que o gabinete se reunirá de novo na quinta-feira, provavelmente para tomar uma decisão. A fonte pediu anonimato.

O chefe do escritório de assuntos humanitários das Nações Unidas em Jerusalém, Philippe Lazzarini, disse hoje que Israel desmantelou 20% de seus bloqueios na Cisjordânia nos últimos 12 meses. Israel retirou 121 bloqueios nessa área, facilitando o movimento dos palestinos na Cisjordânia. Ainda assim, há 503 postos de controle e dezenas de obstáculos nas estradas da Cisjordânia. Lazzarini disse que o governo israelense também limita o acesso dos palestinos a terras do vale do Rio Jordão e a terras que ficaram do outro lado do muro de separação que Israel construiu em algumas partes da Cisjordânia.

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