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Por meio de radar, geólogos e jornalistas monitoram os movimentos do Costa Concordia em estação às margens da água | Darrin Zammit Lupi/Reuters
Por meio de radar, geólogos e jornalistas monitoram os movimentos do Costa Concordia em estação às margens da água| Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters

As autoridades italianas suspenderam definitivamente as buscas por vítimas na parte submersa do navio Costa Concordia, que naufragou no último dia 13 próximo à Ilha de Giglio, na região da Tos­­cana.

A decisão foi tomada pelas equipes de resgate, lideradas pelo italiano Ennio Aquilino, diante das "condições operativas de se­­gurança".

As operações continuarão na parte que ainda não afundou.

O comissário Franco Gabrielli avisou os familiares das vítimas e embaixadas sobre o encerramento das atividades.

O navio naufragou no dia 13, próximo à Ilha de Giglio, após colidir com uma rocha, com mais de 4,2 mil pessoas a bordo, durante uma manobra supostamente não autorizada realizada pelo comandante Francesco Schettino.

Até o momento, 16 corpos con­­tinuam desaparecidos. Schettino se encontra atualmen­­te em prisão domiciliar, e deve responder por homicídio múltiplo, abandono de navio e naufrágio, acusações que podem significar uma sentença de 12 anos de prisão.

Na última sexta, a empresa Costa Cruzeiros anunciou que os sobreviventes do Costa Concordia receberão cada um uma indeni­­zação de 11 mil euros – cerca de R$ 25 mil – e mais 3 mil euros para cobrir despesas.

A porta-voz da agência de proteção civil, Francesca Maffini, destacou que as buscas vão continuar assim que for possível na parte do navio que não afundou, nas águas próximas à embarcação e ao longo da costa.

As autoridades italianas já al­­teraram o foco da ação para a prevenção de um acidente am­­bi­­ental. O navio carrega cerca de 2,4 mil toneladas de combustível e outros poluentes que podem vazar.

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