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Um dos navios da Guarda Costeira chinesa que foi avistado pelos japoneses na área das ilhas em disputa | Reuters/11th Regional Coast Guard Headquarters-Japan Coast Guard/Divulgação
Um dos navios da Guarda Costeira chinesa que foi avistado pelos japoneses na área das ilhas em disputa| Foto: Reuters/11th Regional Coast Guard Headquarters-Japan Coast Guard/Divulgação

O Ministério das Relações Exteriores do Japão citou nesta quinta-feira (8) o representante da embaixada chinesa no Japão para protestar contra a entrada de embarcações desse país em águas das disputadas ilhas Senkaku/Diaoyu, administradas de fato por Tóquio e reivindicadas por Pequim.

Das quatro embarcações chineses que entraram em águas do pequeno arquipélago na manhã de ontem, quarta-feira, três deles permanecem dentro da zona que o governo japonês considera seu território, o que representa o período mais longo desde o aumento da tensão entre ambas as potências pelas ilhas disputadas.

Por conta dessa invasão, o diretor-geral da zona Ásia Pacífico do Ministério das Relações Exteriores do Japão, Junichi Ihara, citou hoje o encarregado de negócios da embaixada chinesa em Tóquio para apresentar um protesto formal e mostrar a inconformidade de seu país, informou a emissora "NHK".

A tensão em torno das ilhas Senkaku aumentou em setembro de 2012, quando o Japão comprou (do proprietário privado) três das cinco ilhas do desabitado arquipélago, situado no Mar da China Oriental e com apenas 7 quilômetros de extensão.

Desde essa data, o Japão denunciou por 56 vezes a entrada de embarcações chinesas em águas das ilhas em disputa.

O ministro porta-voz do Japão, Yoshihide Suga, considerou "inaceitável" esta nova incursão que, desde a nacionalização das ilhas, "foi a que invadiu por mais tempo o território", detalhou.

O protesto do governo japonês vem à tona poucos dias antes dos atos de celebração pelo fim da Segunda Guerra Mundial, no próximo dia 15 de agosto.

Essa é uma data em que a tensão entre ambos os países tradicionalmente se eleva, já que diversas autoridades japonesas costumam visitar o polêmico santuário de Yasukuni, que a China considera um símbolo da opressão japonesa, para prestar homenagem aos caídos.

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