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| Foto: Chip Somodevilla / AFP Photo

O reverendo Jesse Jackson, que é membro democrata da Câmara de Representantes, teve o nome envolvido na investigação da tentativa de venda da vaga de Barack Obama no Senado. Jackson é apontado como o "candidato número 5", segundo fontes da rede ABC News, para quem representantes do governador de Illinois, Rod Blagojevich, ofereceram a vaga pelo preço de US$ 1 milhão. Nesta quarta-feira o presidente eleito e vários outros líderes democratas no Congresso pediram que Blagojevich renuncie ao cargo . Na terça-feira, o governador foi preso e depois solto ao pagar fiança de US$ 4.500.

De acordo com o relatório do caso a cargo do FBI (polícia federal americana), Blagojevich "citou que ele poderia estar apto a fechar um acordo com o candidato número 5 ao Senado, que daria ao governador "algo tangível mais para frente".

Jackson, que foi chefe da campanha de Obama em Chicago, disse "Eu não sei" ao ser perguntado pelo FBI se era o "candidato número 5", mas ressaltou ter sido comunicado pelos agentes de que não era "alvo da investigação".

O reverendo afirmou que concorda em conversar com investigadores federais "o mais brevemente possível", após consultar um advogado.

O congressista, que faz carreira política como ferrenho ativista dos direitos civis, negou ter autorizado alguém a fazer pagamento ou promessas em seu nome ao governador.

Segundo o promotor federal Patrick Fitzgerald, Blagojevich dois dos candidatos à vaga estariam dispostos a pagar entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão. Em gravação de 4 de dezembro, o governador diz a um assessor que queria "obter algum dinheiro" do candidato número 5. Um dia antes esse candidato prometera arrecadar US$ 500 mil para a campanha do governador se tentasse a reeleição.

Blagojevich segue os passos e mantém a tradição de Illinois. Ele se tornou o quarto dos últimos sete governadores do estado a ser preso. Os moradores culpam a tradição de nepotismo pelos escândalos.

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