A Justiça da Austrália criticou o comportamento dos policiais que resultou na morte do brasileiro Roberto Laudisio Curti, em Sydney, em março. Apesar disso, a juíza que avaliou o caso não considerou que houve crime e recomendou somente ações disciplinares contra os agentes envolvidos.
Segundo Domingos Laudisio, tio de Roberto que acompanhou o julgamento pela internet, a família do jovem está analisando se vai entrar ou não com recurso contra a decisão:
"Temos que analisar mais a fundo, mas a princípio existe essa possibilidade. A tortura é um crime internacional e ficou plenamente caracterizada nas próprias transcrições das audiências. A prática de uso da dor depois que o indivíduo está contido é considerada tortura pela Convenção das Nações Unidas. Existe espaço para recurso tanto no direito internacional quanto na Justiça Federal australiana", disse Laudisio.
Roberto Laudisio Curti morreu depois de levar descargas elétricas de policiais que o perseguiram depois de uma denúncia de roubo em uma loja de conveniência em Sydney. Os agentes fizeram 14 disparos com pistolas elétricas taser, embora nem todas tenham atingido o estudante brasileiro.
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