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Julian Assange, fundador do Wikileaks | John Stillwell/Efe
Julian Assange, fundador do Wikileaks| Foto: John Stillwell/Efe

O Tribunal de Apelação de Svea, na Suécia, decidiu nesta quinta-feira manter a ordem de prisão preventiva à revelia emitida em 2010 contra o fundador do Wikileaks, Julian Assange, por quatro supostos crimes sexuais.

A corte rejeitou o recurso da defesa ao considerar, como fez em julho um tribunal de primeira instância de Estocolmo, que a ordem é necessária pois existe um "grande risco" de Assange querer se esquivar de um processo legal e de uma hipotética punição, assim como pela natureza dos fatos.

A permanência de Assange na embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou há dois anos depois que a Suprema Corte britânica ordenou sua extradição para a Suécia, "não deve contar a seu favor, já que ele mesmo pode escolher colocar um fim a isso", segundo a decisão da justiça sueca.

O Equador concedeu asilo político a Assange há dois anos para evitar que ele fosse enviado da Suécia aos Estados Unidos, onde poderia enfrentar um julgamento militar pelo vazamento de informação confidencial divulgada no portal Wikileaks.

A defesa reivindicou várias vezes que Assange, de 43 anos, seja interrogado na embaixada do Equador, possibilidade rejeitada pela promotoria ao alegar que é necessário a presença do suspeito.

Assange é acusado de quatro crimes contra duas mulheres quando visitou a Suécia em agosto de 2010. O fundador do Wikileaks diz que é inocente.

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