Pesquisa cria célula hepática a partir da pele
Cientistas criaram pela primeira vez células hepáticas humanas a partir de células cutâneas reprogramadas, abrindo caminho para o possível desenvolvimento de novos tratamentos para doenças do fígado, que matam milhares de pessoas por ano.
Pessquisadores da Universidade de Cambridge divulgaram os resultados no Journal of Clinical Investigation, e relataram também que conseguiram evitar as polêmicas éticas e políticas em torno das pesquisas com células-tronco embrionárias.
"Esta tecnologia contorna a necessidade de usar embriões humanos", disse Tamir Rashid, do laboratório de medicina regenerativa de Cambridge, coordenador do estudo. "As células que criamos eram tão boas quanto se estivéssemos usando células-tronco embrionárias."
As células-tronco são uma espécie de "manual de instruções" do organismo, capazes de dar origem a qualquer tipo de tecido, o que pode no futuro levar à cura de diversas lesões e doenças degenerativas. As células-tronco retiradas de embriões são consideradas mais maleáveis e poderosas, mas muitos se opõem às pesquisas com esse material por causa da necessidade de destruir os embriões.
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Cientistas sequenciam o genoma do trigo
Pesquisadores britânicos decodificaram a sequência genética do trigo, um dos mais antigos e importantes produtos da agricultura mundial. A pesquisa, esperam, ajudará o cereal a enfrentar as ameaças do aquecimento global, doenças e crescimento populacional.
Mais área agricultável do mundo é dedicada ao trigo do que há qualquer outro cereal. Os pesquisadores disseram que publicarão o genoma na internet, na esperança de que cientistas possam usá-lo como ferramenta para melhorar a produtividade. "O genoma do trigo é o santo graal dos genomas vegetais", diz Nick Talbot, professor de biociências da Universidade de Exeter.
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Descoberta bactéria que "come" petróleo
O desastre no Golfo do México revelou um novo tipo de bactéria que se alimenta de óleo. E a espécie está se multiplicando. Cientistas descobriram o novo micróbio enquanto estudavam a dispersão de óleo sob as águas do golfo, consequência da explosão da plataforma Deepwater Horizon operada pela petrolífera britânica BP. O organismo realiza seu trabalho sem reduzir significativamente os níveis de oxigênio da água, informou Terry Hazen, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, que liderou a equipe responsável pela descoberta.
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