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Ataques na área fronteiriça são frequentes | Karamallah Daher/Reuters
Ataques na área fronteiriça são frequentes| Foto: Karamallah Daher/Reuters

Após um mês de negociações, o governo libanês do primeiro-ministro Tamam Salam chegou a um acordo que permite à população resistir à ocupação israelense, um compromisso intermediário sobre a polêmica posição do grupo xiita Hezbollah.

O programa do novo Executivo, que agora deve obter a confiança do parlamento, foi obtido em reunião que se prolongou até depois da meia-noite de sábado, informou ontem a mídia oficial libanesa.

A fórmula de compromisso adotada estipula que é "o dever do Estado realizar esforços para libertar, por meios legítimos, as fazendas de Chebaa, as colinas de Kfarchuba e a parte libanesa de Ghajar", ocupadas por Israel. Prevê também que o cidadão libanês "tem direito a resistir à ocupação, rejeitar as agressões israelenses e recuperar os territórios ocupados".

Hezbollah, o único grupo libanês que conta com uma milícia desde o fim da guerra civil, em 1990, defende que a resistência é necessária pela ameaça que representa Israel, embora seus opositores afirmem que esse trabalho corresponde apenas ao Estado.

A aprovação do programa do governo ocorreu ao término do prazo constitucional de um mês desde a formação do gabinete de Salam, em 15 de fevereiro, que se constituiu após mais de dez meses de bloqueio.

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