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Cinco nigerinos, membros de uma organização humanitária, sequestrados em 14 de outubro no sudeste do Níger, foram libertados este sábado, mas um refém chadiano não resistiu aos ferimentos sofridos durante o cativeiro e morreu, anunciaram as ONGs nigerina Befen (Bem-estar da Mulher e da Criança no Níger) e chadiana Alerte-Santé em um comunicado.

O sequestro foi obra do grupo islamita MUJAO (Movimento pela Unidade e a Jihad na África Ocidental), atuante no norte do Mali, segundo um dos ex-reféns.

Os cinco nigerinos "foram libertados hoje (sábado) e estão atualmente no Níger", mas seu colega chadiano, Aimé Sulembaye, "morreu devido a seus ferimentos", informaram as ONGs.

Após o sequestro, em 14 de outubro, em Dakoro, os reféns foram localizados no norte do Nígero e depois não houve mais notícias deles, apesar da perseguição realizada por forças de segurança nigerinas.

O Chade condenou "vivamente" a morte do refém e manifestou o desejo de ver os autores do sequestro "responderem por seus atos".

Segundo uma fonte humanitária, Aimé Sulembaye foi enterrado no dia seguinte ao sequestro, na fuga dos sequestradores com seus reféns para o Mali.

Libertados na fronteira, os ex-reféns nigerinos, que "estão bem" segundo uma fonte de segurança local, foram escoltados pela gendarmeria até Niamei, onde foram recebidos pelo presidente Mahamadou Issoufou em sua residência.

O MUJAO, um dos grupos islamitas armados que controla, junto com a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), o norte do Mali há meses, tem em seu poder pelo menos três reféns argelinos.

Atualmente, nove europeus estão em poder da AQMI.

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