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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) negou nesta terça-feira que ataques aéreos lançados por seus caças tenham matado 85 camponeses líbios em um vilarejo perto da cidade de Zlitan. A aliança atlântica admitiu ter atacado o local, mas afirmou não ter provas de que civis foram mortos pelos ataques aéreos. Um pouco mais cedo, o governo da Líbia acusou que ataques aéreos desfechados pela Otan mataram 85 camponeses perto de Zlitan, na Tripolitânia, oeste líbio. Segundo o porta-voz do governo líbio, Mussa Ibrahim, ocorreu um "massacre" de civis no local.

O vilarejo de Majer, 10 quilômetros ao sul de Zlitan, foi atacado no final da noite da segunda-feira para "permitir a combatentes insurgentes a entrada" na cidade de Zlitan, controlada pelas forças de Kadafi, disse Ibrahim a jornalistas durante uma visita guiada ao local.

"Após as três primeiras bombas terem sido jogadas ao redor das 23h, muitos moradores correram para as casas bombardeadas para tentar salvar seus parentes. Então mais três bombas foram jogadas", ele disse. Trinta e três crianças, 32 mulheres e 20 homens, de 12 famílias, foram mortas no "massacre" disse Ibrahim.

Os reides aéreos da Otan ao sul de Zlitan foram contra "um alvo legítimo", disse o coronel Roland Lavoie, porta-voz da Otan para a campanha na Líbia. Segundo ele, foram bombardeadas duas fazendas que estavam sendo usadas por tropas de Kadafi. "Claramente, aquela era uma instalação militar", disse Lavoie.

Os insurgentes líbios estão nos arredores de Zlitan, que fica 120 quilômetros ao leste da capital Tripoli. Segundo informações da agência France Presse, eles estão com pouca munição e sofreram um contra-ataque das tropas de Kadafi.

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