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O chefe interino da coalizão de oposição da Síria afirmou nesta sexta-feira (31) que o grupo não participará de qualquer negociação internacional de paz enquanto os guerrilheiros do libanês Hezbollah estiveram lutando ao lado das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.

No entanto, não ficou claro se a declaração de George Sabra representa a palavra final da fragmentada oposição.

Rússia e Estados Unidos estão tentando reunir os representantes de Assad e seus adversários em negociações planejadas para ocorrer Genebra sobre a formação de um governo de transição, em um esforço para acabar com mais de dois anos de derramamento de sangue.

"A Coalizão síria não vai participar de conferências internacionais e não vai apoiar quaisquer esforços, tendo em vista e invasão à Síria das milícias do Hezbollah e do Irã", disse Sabra.

Mas a Coalizão Nacional Síria tem enfrentado seguidos desentendimentos durante uma semana de negociações em Istambul, e alguns colegas de Sabra foram mais cautelosos.

Um porta-voz do grupo disse que a coalizão não tinha tomado uma decisão final sobre a possibilidade de comparecer ao encontro em Genebra. Outro funcionário disse que a visão de Sabra não representa, necessariamente, a oposição em geral.

A coalizão decidiu participar da conferência de Genebra apenas se for estabelecido um prazo para uma solução garantindo a saída de Assad. Mas Sabra disse que uma ofensiva das forças de Assad, apoiadas por combatentes iranianos e do Hezbollah, para capturar a cidade fronteiriça de Qusair, tinha "prejudicado" as esperanças de se chegar a uma solução política.

"É difícil continuar quando sírios estão sendo constantemente atacados pelo regime de Assad, com a ajuda de forças externas, como Irã e Rússia", disse ele.

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