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O almirante Mike Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, disse nesta terça que a conquista da vitória no Afeganistão provavelmente vai significar o envio de mais soldados norte-americanos para o país. Mullen disse ao Comitê de Serviços Armados do Senado que os esforços para conter a insurgência do Taleban vai "provavelmente significar mais forças". Ele fez a declaração durante a audiência para sua nomeação, pela segunda vez, no cargo de conselheiro militar do presidente.

O presidente do comitê, o senador democrata Carl Levin, usou a audiência para destacar sua oposição ao envio de mais soldados, pelo menos até que os EUA tomem atitudes mais concretas para expandir as forças armadas afegãs. "Fornecer os meios necessários para que o exército afegão e a polícia afegã tornem-se autossuficientes demonstraria nosso compromisso com o sucesso da missão, ao mesmo tempo em que evitaria os riscos associados a um novo aumento de tropas de combate norte-americanas", disse Levin.

Levin é um dos vários líderes democratas que expressaram ceticismo nos últimos dias sobre o envio de mais soldados norte-americanos. Ele quer, primeiramente, se certificar de que um maior número de forças de segurança afegãs são treinadas e enviadas para os campos de batalha e para as comunidades afegãs.

O principal republicano do comitê, senador John McCain, disse que enviar poucos soldados para a guerra pode representar os mesmos erros cometidos pelos EUA no Iraque. "Eu vi este filme antes", disse McCain. O senador sem partido, Joseph Lieberman, afirmou que os afegãos não vão entender se os EUA apenas se comprometerem a enviar especialistas em treinamento em vez de mais tropas de combate.

Os Estados Unidos têm cerca de 65 mil soldados no Afeganistão, e milhares de militares responsáveis por treinamento devem chegar ao país até o final do ano.

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