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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, é um dos signatários da carta
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, é um dos signatários da carta| Foto: Hollie Adams / POOL / AFP

Mais de 20 líderes mundiais assinaram uma carta, publicada nesta terça-feira (30) em jornais do mundo, defendendo a criação de um tratado global contra pandemias, a fim de construir uma "arquitetura sanitária internacional mais sólida" que proteja as próximas gerações.

Entre os signatários estão o presidente da França, Emmanuel Macron, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o premiê do Reino Unido, Boris Johnson, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreysus, entre outros.

"Também haverá pandemias e outras crises graves de saúde no futuro", escreveram, salientando que a Covid-19 representou o maior desafio para a comunidade global desde o fim da década de 1940. "Nenhum governo nacional ou organização multilateral pode enfrentar tal ameaça sozinho. É apenas uma questão de tempo quando chegar a hora novamente".

Os líderes afirmam que um tratado global levaria a mais responsabilidade compartilhada, transparência e cooperação internacional. Eles citam como exemplo o melhoramento dos sistemas de alerta de pandemias, o uso compartilhado de dados, além do desenvolvimento e da distribuição local, regional e global de vacinas, medicamentos, diagnósticos e equipamentos de proteção individual.

"A preparação para uma pandemia requer liderança global para um sistema de saúde global que possa atender às demandas deste milênio. Devemos estar comprometidos com a solidariedade, a equidade, a transparência, a participação e a justiça para cumprir essa obrigação", concluem.

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