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"Os fatos não são tão graves quanto as declarações procuram demonstrar. Vejo um pouco de foguetório político", afirma Lobão | Antonio Cruz/ABr
"Os fatos não são tão graves quanto as declarações procuram demonstrar. Vejo um pouco de foguetório político", afirma Lobão| Foto: Antonio Cruz/ABr

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira 915) que não acredita que o presidente do Equador, Rafael Correa, cumpra a ameaça de expulsar do país a Petrobras. "Ele (Correa) pode fazer o que bem entender, pois dirige um país soberano, mas não creio que vá fazer nada disso", declarou o ministro, após participar de audiência pública na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, na Câmara dos Deputados.

Lobão afirmou que a Petrobras não lucra com suas operações no Equador. "Ela está ali para ajudar", afirmou. Ele lembrou que a estatal brasileira tem dois blocos de exploração de petróleo naquele país e um oleoduto "que serve ao povo do Equador". "Se a Petrobras não for bem-vinda (no Equador), deve haver uma solução civilizada. Basta o governo dizer que não a quer lá. Indeniza, e ela sai", disse, acrescentando: "Não haverá briga por causa disso, mas não creio que isso vá acontecer, porque o Equador nada tem a lucrar com isso.

Lobão afirmou que as negociações com o Equador prosseguem normalmente. Disse que o que lê na imprensa sobre o assunto não corresponde "muito" aos fatos: "Os fatos não são tão graves quanto as declarações procuram demonstrar. Vejo um pouco de foguetório político".

O ministro disse que problemas como os que a Petrobras está tendo com o Equador não devem comprometer o avanço do processo de integração energética dos países sul-americanos. "Esses pequenos embaraços não podem constituir obstáculo à integração sul-americana", declarou Lobão.

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