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Após encontro com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, desta segunda(16) em Roma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os Estados Unidos e a China precisam assumir mais responsabilidade na tentativa de estabelecer metas para redução da emissão de gases do efeito estufa. Ontem, os dois países anunciaram que não será possível definir números para essa redução na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas marcada para dezembro em Copenhague. Eles defenderam que se assine um compromisso político e que as metas sejam fechadas em um próximo encontro.

Lula disse que vai ligar para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e para o presidente da China, Hu Jintao, para conversar sobre a negociação do clima. A proposta do Brasil é reduzir em quase 39% as emissões dos gases causadores do efeito estufa até 2020. Lula disse que espera que a iniciativa brasileira possa servir de motivação para outros países.

Por que o Brasil tomou a iniciativa de apresentar números? É para a gente cobrar daqueles que passam o tempo inteiro querendo dar lições ao Brasil. Portanto, se o Brasil fez sua parte, eles também terão que fazer. Se não apresentar hoje, apresenta amanhã se não for amanhã, mês que vem ou ano que vem. Mas o fato é que não tem como escapar e todos terão que apresentar números, disse Lula.

O presidente disse que não acredita que o encontro de Copenhague perde força com o anúncio da China e dos Estados Unidos sobre a não definição de metas. Ele reafirmou que vai a Copenhague porque nesse momento somente a presença dos líderes pode mudar alguma coisa.

Não há lugar para pessimismo. Nós achamos que quando os dirigentes se reunirem em torno de uma mesa o que pode parecer impossível de se concretizar, pode se concretizar, defendeu.

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