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Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Lula, Berlusconi e Pato posam para foto durante encontro, em Roma | Alberto Pizzoli/AFP
Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Lula, Berlusconi e Pato posam para foto durante encontro, em Roma| Foto: Alberto Pizzoli/AFP

Berlusconi leva jogadores

O almoço do presidente Lula com o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, também contou com a presença dos jogadores brasileiros que atuam no Milan: Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Dida, Emerson e Alexandre Pato, além do ex-jogador Leonardo, dirigente do clube. Dono do clube italiano, Berlusconi disse que fez uma surpresa para Lula, convidando os craques brasileiros. Bem-humorado, Lula respondeu: "Você contratou metade da seleção brasileira. Espero que eles estejam jogando bola ainda’’.

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Roma - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em Roma, que os governos dos países do G20, que se encontrarão em Washington no próximo final de semana, divergem em relação a medidas para acabar com a crise financeira "É com muita cautela que eu digo que é quase impossível, num primeiro encontro, nos colocarmos em acordo diante de tantos problemas e divergências", afirmou Lula, numa declaração à imprensa ao lado do primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, na Villa Madama, um palácio do governo italiano.

À imprensa brasileira e italiana, Lula voltou a reclamar da especulação financeira. "O que estamos de acordo é que o sistema financeiro deve ganhar dinheiro no setor produtivo e não na especulação e é preciso mais transparência para evitar que essa crise se repita", disse.

Lula e Berlusconi fizeram um discurso de sintonia ao avaliar que há "uma crise do pânico". "É preciso evitar essa crise do pânico, pois, dependendo de como os meios de comunicação divulgam a crise, o Ronaldinho Gaúcho e o Kaká, que iam comprar um carro, não vão mais", disse o presidente. "Na hora em que todo mundo deixar de comprar com medo da crise, aí começa a crise na economia real", acrescentou.

Primeiro passo

Berlusconi também ressaltou que o encontro de Washington não será conclusivo, mas "um primeiro passo para a regulamentação do sistema financeiro". "A tarefa é evitar o pânico e divulgar mais serenidade", disse o primeiro-ministro, repetindo palavras de Lula. "Essa crise é criada por uma opinião pública que acaba levando ao pessimismo", acrescentou.

Berlusconi disse ainda que o presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama está numa condição das mais difíceis. Em parte por causa da crise financeira. "Todos esperam dele a solução para uma infinidade de problemas", disse.

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