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Nova Iorque - O presidente Lula alfinetou a vizinhança sul-americana ao comentar o seqüestro de bens da construtora brasileira Odebrecht pelo governo do Equador – e dizer que o Brasil deve ter mais cautela por ser o país mais poderoso.

"Vamos deixar um pouco a bola passar para a gente resolver esse problema. Eu acredito que esse é o papel do Brasil. O Brasil não tem jeito (de ser diferente). Quem é o maior... Você imagina na sua casa, com seus irmãos menores, ou seja, quando você morava com três, quatro irmãos, você podia estar certo, mas eles ficavam te cobrando", disse Lula em Nova Iorque, onde participou da abertura da 63ª Assembléia Geral da ONU.

"Eu compreendo que o Brasil tem o papel de ajudar na boa relação, de ajudar financeiramente, no desenvolvimento. E o Brasil tem o papel de ser cobrado porque somos o maior."

Lula citou o contexto da decisão, a expectativa do presidente Rafael Correa de ver aprovada a nova Constituição em referendo no domingo. "Eu não tenho dúvida de que vamos encontrar um acordo, ou seja, é importante a gente lembrar que nós temos muitas eleições (...). No Equador tem eleições..."

Assim como o Brasil, o Equador terá eleições presidenciais em 2010.

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