O ditador Nicolás Maduro tem feito acusações infundadas contra o bilionário Elon Musk nos últimos dias, dizendo que o dono do X e da Tesla é responsável por um alegado ataque hacker contra o sistema eleitoral da Venezuela, que tem atrasado a divulgação das atas de votação.
Na terça-feira (30), Maduro classificou Musk como o "arqui-inimigo" da Venezuela, ocasião na qual deu as declarações sem provas do ataque supostamente liderado pelo magnata da tecnologia.
No discurso, o ditador aproveitou para anunciar a criação de uma comissão especial com assessoria da Rússia e da China para "avaliar" o ataque e o sistema de segurança do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
"Os ataques, tenho certeza, são dirigidos pelo poder de Elon Musk", disse a liderança chavista.
"A Venezuela está enfrentando uma agressão nacional e internacional dos poderes mundiais. [...] Elon Musk desenvolveu a obsessão de tomar a Venezuela e de governar a Venezuela de fora, por meio de uma aliança da extrema direita global, a extrema direita fascista, o narcotráfico, Elon Musk e o governo imperialista dos EUA", afirmou Maduro.
Depois que o CNE anunciou a reeleição do chavismo, Musk subiu o tom contra o regime Venezuela. O empresário afirmou que a eleição foi uma "vergonha para o ditador Maduro", anexando um cartaz de procurado do governo dos EUA que oferece uma recompensa pela captura de Maduro devido a acusações de tráfico de drogas desde 2020.
No domingo (28), o CNE declarou Maduro vencedor das eleições com 51% dos votos contra 44% do ex-diplomata Edmundo Gonzálvez.
A oposição, liderada por María Corina Machado e González, afirmou, que ao contrário do que foi anunciado, venceu o pleito, e o Carter Center, um dos únicos órgãos internacionais a atuar como observador no país destacou que o processo eleitoral não foi democrático.
Maduro ainda desafiou Musk para um combate físico. O empresário então aceitou a batalha, dizendo estar “disposto” a lutar com o ditador venezuelano, se ele renunciasse com a derrota.
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