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Após o governo da Venezuela informar que o estado de saúde do presidente Hugo Chávez havia piorado, o vice-presidente, Nicolás Maduro, foi à porta do hospital militar de Caracas, onde o líder bolivariano está internado, e fez um pronunciamento para acalmar o país. Ele disse que se reuniu com Chávez por cinco horas.

Mesmo assim, a tensão em Caracas, que se intensificou com as declarações da véspera do ministro da Informação, Ernesto Villegas, e o das Relações Exteriores, Elías Jaua - que coincidiram na informação sobre a persistência da infecção pulmonar do presidente -, não se dissipou.

"Confiamos em Deus", disse o revendedor de celulares Fábio Antezana, no Bulevar Sabana Grande, um dos pontos mais movimentados da cidade. "O importante é que a nossa revolução vai sobreviver sempre. Os líderes da revolução somos nós."

Maduro confirmou que o quadro de infecção respiratória permanece grave, mas disse que Chávez está lúcido e segue tomando as decisões pelo país. Os dois falaram sobre economia e questões de políticas interna. O vice-presidente afirmou que recebeu orientações de Chávez. Segundo ele, o líder bolivariano se comunica apenas por bilhetes, já que passou por uma traqueostomia para ajudar na respiração.

"Tivemos essas sessões (de trabalho) que abrangeram mais ou menos cinco horas e meia. Ele esteve muito enérgico, com muito ânimo, com muita força e vitalidade. E isso nos enche de alegria", disse Maduro, que apareceu ao lado do ministro do Petróleo, Rafael Ramírez, e do ministro da Ciência, Jorge Arreaza, genro de Chávez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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